Psicossíntese

 

Desenvolvida pelo psiquiatra italiano Roberto Assagioli em torno de 1910, a Psicossíntese marcou um pioneirismo dentro do movimento psicanalítico na Itália, colocando Assagioli ao lado de contemporâneos como Freud e Jung. Esta abordagem reconhece a existência de um aspecto nosso que desafia uma denominação simples, frequentemente referido como nossa parte "mais alta" ou "mais profunda". Assagioli notou que a repressão dos impulsos supraconscientes — mais tarde conhecidos como "a repressão do sublime" — poderia ser tão prejudicial para a psique quanto a repressão dos conteúdos do inconsciente inferior. Enquanto a psicanálise tradicional foca em um inconsciente primitivo, ou "inferior", fonte de impulsos atávicos e biológicos, a Psicossíntese amplia essa visão ao reconhecer um inconsciente "superior" ou supraconsciente, de onde emergem nossos impulsos mais elevados. Estes incluem o amor fraterno, a gratidão, o perdão, ações humanitárias e altruístas, a busca pelo bem comum, inspirações artísticas, científicas e políticas, introspecção filosófica e espiritual, o desejo de encontrar propósito e significado na vida, além de uma conduta ética e moral.

Portanto, para a Psicossíntese, uma política livre de corrupção e uma economia fundamentada na cooperação somente serão alcançáveis mediante a transformação do ser humano e o viver em níveis mais elevados de consciência. É neste contexto que o Cooperatismo se apresenta como uma fusão e síntese entre psicologia, economia e política.

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Mais informações:

The London Institute of Psychosynthesis

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